O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou, nesta quarta-feira (24/5), que o Brasil tem adotado um "equilíbrio construtivo” na questão do conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Vieira ressaltou, à Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados, que o governo condena a invasão do território ucraniano, mas defendeu que a Rússia não pode ser isolada.
“Condenamos a violação territorial da Ucrânia e alertamos para os riscos de cancelamento da Rússia, que apenas diminui os espaços de diálogo”, alertou o chefe do Itamaraty.
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Para o ministro, é preciso que o Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) seja reformado, para a ampliação e democratização do órgão.
“Nos contatos que mantemos com interlocutores externos, notamos um claro interesse sobre que contribuições o Brasil pode dar. O estado de paralisia da comunidade internacional diante do conflito na Ucrânia demonstrou, mais uma vez, a necessidade de uma ampla reforma no Conselho de Segurança”, opinou ele.
O Brasil é um membro rotativo no Conselho de Segurança e assumirá a presidência do colegiado em outubro, além de ser candidato a assumir um assento permanente.
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