O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou que a Polícia Federal siga com as investigações a respeito da suposta participação do deputado federal Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) em atos golpistas. O caso está na Suprema Corte após encaminhamento do Ministério Público Federal (MPF), pois o bolsonarista possui foro privilegiado.
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Zucco é o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST — que apura a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra — instaurada nesta terça-feira (23/5) na Câmara dos Deputados. No despacho, Moraes destaca que deve ser verificada se o bolsonarista “estaria perpetrando crimes mediante patrocínio e incentivo a atos antidemocráticos, seja em território gaúcho, seja na cidade de Brasília/DF”.
Cortou fala de deputada
O deputado Zucco cortou o microfone da deputada Sâmia Bomfim (PSol-RJ), nesta terça-feira, durante a CPI do MST. Ela lia notícia de que seu nome foi incluído na investigação da Polícia Federal sobre os atos antidemocráticos e ainda teria mais 30 segundos de fala. O parlamentar alegou "questão de ordem" para que não houvesse injúrias contra integrantes do Legislativo no colegiado.
"Acabou de sair a notícia que o Moraes autoriza a Polícia Federal a retomar a investigação do presidente da CPI do MST pela participação nos atos antidemocráticos. Que até agora o senhor estava dizendo que era mentira", disse Sâmia, quando foi cortada.
Zucco rebateu dizendo que a inclusão de seu nome na investigação não era “pauta da CPI”. "Nós não vamos permitir ataques pessoais. Sobre essa nota que a senhora falou, já tinha sido publicada. Isso não é pauta dessa CPI", afirmou.
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