A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR), disse que o partido apoia a regra fiscal proposta pelo governo e acredita que pode haver um projeto que não "desfigure" a ideia inicial.
Ela falou a jornalistas depois de reunião em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicou a proposta para a Executiva do partido. A regra fiscal proposta por Haddad vinha sofrendo críticas de petistas.
Gleisi afirmou que a reunião foi boa e em clima tranquilo. Segundo ela, a sigla tem cinco preocupações em relação à nova regra fiscal e as expressou a Haddad. São elas: os gatilhos de contenção de despesas, a possibilidade de o texto incluir contingenciamentos orçamentários, possível aumento da punição para o caso de o governo não cumprir as metas, eventual responsabilização criminal de governantes, e possível redução das bandas de despesa.
Sobre os gatilhos, ela destacou que o PT topa, se forem facultativos. Caso contrário, a legenda vai querer discutir os mecanismos no detalhe. Ela ressaltou que os contingenciamentos também podem ter o apoio da sigla, a depender da redação no relatório.
De acordo com Gleisi, é necessário esperar o texto do relator, Cláudio Cajado (PP-BA), para tomar uma decisão sobre o projeto. Segundo ela, todos querem que a nova regra fiscal tenha sucesso, e "o PT não faltará ao governo".
A parlamentar também enfatizou, depois de questionada, duvidar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva queira interditar as discussões sobre o assunto dentro do partido.
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