O ministro da Educação, Camilo Santana, declarou nesta sexta-feira (12/5) que o programa Escola em Tempo Integral receberá um aporte de R$ 4 bilhões do governo federal para a ampliação da oferta do modelo de educação na rede pública. O valor será destinado aos estados e municípios. Camilo anunciou ainda que os entes federativos terão acesso a crédito de R$ 2,5 bilhões do Banco de Desenvolvimento da América Latina (Caf), além de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), para a construção de escolas.
"Nesse momento, vamos lançar uma meta inicial de um milhão de novas matrículas. O governo federal, através do MEC (Ministério da Educação), vai disponibilizar R$ 4 bilhões para induzir essa política de tempo integral em todo o Brasil", discursou o ministro durante o lançamento da iniciativa, em Fortaleza, Ceará. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também estava presente, bem como governadores e outras autoridades.
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"O MEC vai apoiar tecnicamente e financeiramente essa política tão importante. Vamos ainda abrir uma linha de crédito para estados e municípios, primeiro do banco da Caf, para disponibilizar R$ 2,5 bilhões para que estados e municípios construam escolas novas. O BNDES vai colocar recursos também", acrescentou o ministro.
Atualmente, apenas 15% das escolas pública ofertam o ensino em tempo integral. A meta do governo é aumentar para 50% das instituições, a 25% dos alunos da rede. O Ceará foi escolhido para o lançamento do programa pela sua política estadual, que levou o ensino integral até 70% das escolas.
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