O ex-ministro da Justiça Anderson Torres deixou o 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), no Guará, por volta das 21h desta quinta-feira (11/5). Preso desde 14 de janeiro, Torres teve a prisão preventiva revogada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e já deixou o batalhão usando a tornozeleira eletrônica.
O Correio apurou que o ex-ministro na gestão de Jair Bolsonaro (PL) segue para o Condomínio Villa Montagne, no Jardim Botânico, onde mora com a esposa e três filhas. De acordo com o despacho assinado por Moraes, Torres deverá cumprir medidas cautelares, como fazer uso de tornozeleira eletrônica, enquanto aguarda o andamento do processo.
Torres ficou quase quatro meses preso, acusado de omissão para impedir os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. Na época, ele era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, mas estava de férias nos Estados Unidos. A investigação apura se ele agiu deliberadamente para fragilizar a segurança pública de Brasília.
No despacho desta quinta-feira, Alexandre de Moraes afirma que o pedido de soltura realizado pela defesa de Torres não foi atendido antes por conta das investigações em curso. O magistrado impõe a "proibição de ausentar-se do Distrito Federal e recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana, mediante uso de tornozeleira eletrônica, a ser instalada pela Polícia Federal em Brasília/DF".
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