INVESTIGAÇÃO

PGR pede ao Supremo para investigar diretores do Google e do Telegram

O Google exibiu, em sua página inicial, para todos os usuários, uma mensagem de alerta contra o PL das Fake News. Posteriormente, o Telegram enviou uma mensagem parecida a todos os usuários

Mariana Albuquerque*
postado em 11/05/2023 09:21
 (crédito: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP)
(crédito: Geoffroy Van Der Hasselt/AFP)

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de inquérito para investigar diretores do Google e do Telegram Brasil que tenham participado da campanha de desinformação contra o chamado PL das Fake News. A decisão deverá ser tomada pelo ministro Alexandre de Moraes.

O Google exibiu em sua página inicial, para todos os usuários, uma mensagem de alerta contra o projeto de lei. Posteriormente, o Telegram usou uma mensagem parecida, mas de envio direto para todos os usuários brasileiros. Ambos apresentavam um artigo de opinião, que afirmava que o PL colocaria o Brasil em risco.

Nesta quarta (10/5), Moraes determinou ao Telegram a exclusão de uma mensagem enviada aos usuários contra o projeto. A nota enviada pelo aplicativo de mensagem chamou a proposta de "desnecessária" e que ela “concede poderes de censura ao governo". Porém, o Telegram foi obrigado a recuar e enviar a todos os usuários uma retratação, após o STF ameaçar suspender as operações do aplicativo, sob pena de multa.

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