O Gabinete de Segurança Institucional (GSI) retirou, na manhã desta quarta-feira (10/5), as grades metálicas de proteção que cercavam a frente ao Palácio do Planalto. A remoção ocorre cerca de 10 anos após a instalação. As grades não fixas estavam no local desde 2013, por ocasião dos protestos contra a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e foram mantidas pelas gestões seguintes, como o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, afirmou que a retirada ocorreu após um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"O presidente Lula solicitou a retirada das grades aqui e no Itamaraty. O momento que o país está vivendo, de união e reconstrução não pode ter esse gradil, não combina com as grades. Ele já tinha essa vontade, esse desejo", disse.
Ao Correio, o GSI informou que as grades "foram retiradas para manutenção" e "poderão ser utilizadas novamente para complementar e reforçar as medidas de segurança quando a situação recomendar ou para organização de eventos".
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Em novembro de 2017, o Ministério Público Federal em Brasília ajuizou uma ação civil pública para que as grades em torno dos prédios do Supremo Tribunal Federal, do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada fossem retiradas. Na ocasião, o órgão afirmou que as cercas violavam o Conjunto Urbanístico de Brasília, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e que as grades prejudicam a "concepção arquitetônica de Oscar Niemeyer".
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