Marco do Saneamento

Jaques Wagner tenta reunião com oposição sobre decretos do marco do saneamento

O líder do governo no Senado afirmou que está tentando marcar uma nova reunião com a oposição nesta quarta-feira para tratar os decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alteraram o Marco do Saneamento

Rafaela Gonçalves
postado em 09/05/2023 19:51 / atualizado em 09/05/2023 20:41
 (crédito: Pedro França/Agência Senado)
(crédito: Pedro França/Agência Senado)

O líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA), afirmou que está tentando marcar uma nova reunião com a oposição nesta quarta-feira (10/5) para tratar os decretos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que alteraram o marco do saneamento. “Deve ser no mesmo formato da de hoje, que tivemos com a base", disse à imprensa, após reunião com ministros de Estado.

Sobre a audiência com os ministros, o senador afirmou que o parlamento está aberto para uma audiência conjunta entre a Comissão de Infraestrutura (CI) e outras comissões. Ele disse ainda que a tramitação depende da definição da pela pelo Senado. “Ainda não sei se vai para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania), o normal seria isso, mas aqui na casa funciona muito por acordo. Nós não temos nenhum interesse em postergar. Queremos manter o decreto livre porque, repito, ele abre muitas possibilidades e novos investimentos em várias formas”, afirmou.

Wagner mencionou a declaração do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que disse em evento da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) ontem que as mudanças não poderiam ter sido feitas via decreto, mas sim por projeto de lei. “Olha, o que eu ouvi que o presidente falou em SP é que ele tinha acordo com três itens que eram de iniciativa do governo e que entendia que havia um ambiente semelhante ao da Câmara. Ele deu uma fotografia do momento de ontem”, afirmou.

“Hoje a gente está começando a trabalhar, vamos ver se a gente muda esse ambiente, eu creio que vamos conseguir mudar. Pelo menos foi o que senti com as lideranças, e aí não vejo porque ir para um projeto de lei ou MP que iria, na minha opinião, lançar mais insegurança jurídica sobre uma matéria que considero tão importante”, acrescentou.

Notícias pelo celular

Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.


Dê a sua opinião

O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação