Três médicos do Acre debocharam do quadro de saúde da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, que foi internada na madrugada de sábado (6/5) no Instituto do Coração (InCor), na capital paulista, com quadro de COVID-19 e sinusite. Novo boletim médico, divulgado neste domingo (7/5), informa que a “condição clínica mantém-se estável e com boa evolução”.
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Em conversa em um grupo de WhatsApp intitulado Médicos Unidos, um deles, que se define nas redes sociais como “médico, casado, cristão e pai”, compartilha uma notícia sobre o estado de saúde da ministra e questiona: “Ué, não era vacinada?”. Nas redes sociais, assim como os demais profissionais, ele já demonstrou apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Outra médica, que é ex-secretária de Saúde do Acre, responde: “Coisas da vida. É da vacinação!”. Por fim, outro profissional demonstra rir da situação e ironiza: “Tomara que os vírus da COVID estejam bem”.
Em nota à imprensa publicada em seu site oficial, o Sindicato dos Médicos do Estado do Acre (Sindmed-AC) enfatiza que o grupo “Médicos Unidos” não é administrado pela entidade.
“O único grupo oficial é chamado de ‘Filiados’, existindo regras claras que proíbem a manifestação política, permitindo apenas assuntos médicos, debates trabalhistas, sindicais e a divulgação de informações do sindicato. Os membros deste Sindicato também prestam solidariedade à ministra do Meio Ambiente Marina Silva e desejam boa recuperação”, diz o comunicado.
A captura de tela com o teor das conversas entre os profissionais de saúde veio à tona em matéria veiculada pelo portal local ContilNet. O presidente do sindicato, Guilherme Pulici, fez contato, segundo a Revista Fórum, com o marido da ministra, Fábio Vaz, para mostrar que a postura não é compartilhada pela classe médica do estado de origem de Marina Silva (o Acre).
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