Congresso Nacional

Pacheco diz que arcabouço fiscal será aprovado com urgência no Senado

Presidente do Senado defendeu que reforma tributária seja aprovada ainda no primeiro semestre

Ândrea Malcher
postado em 08/05/2023 17:43
 18/04/2023 Credito: Ed Alves/CB/DA.Press. Politica. Presidente Lula, Presidente do Congresso Nacional Rodrigo Pacheco, Presidente do STF Rosa Weber e o Presidente do TSE Alexandre de Moraes e os Governadores de todos os Estados Brasileiros na reunião sobre ações integradas nas escolas. Na foto o govenador do Parana Ratinho Junior.  -  (crédito:  Ed Alves/CB/DA.Press)
18/04/2023 Credito: Ed Alves/CB/DA.Press. Politica. Presidente Lula, Presidente do Congresso Nacional Rodrigo Pacheco, Presidente do STF Rosa Weber e o Presidente do TSE Alexandre de Moraes e os Governadores de todos os Estados Brasileiros na reunião sobre ações integradas nas escolas. Na foto o govenador do Parana Ratinho Junior. - (crédito: Ed Alves/CB/DA.Press)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou a empresários, nesta segunda-feira (8/5), que a proposta de arcabouço fiscal enviada pelo governo ao Congresso será aprovada com urgência.

“É uma opção do novo governo, nós vamos aceitar. Já foi encaminhado o projeto de lei complementar, será aprovado certamente na Câmara dos Deputados, chegando no Senado Federal nós também o aprovaremos com o sentimento de urgência que o caso impõe", disse Pacheco durante a reunião da diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

O senador garantiu que, devido à importância do projeto, se mantém convicto na aprovação. “Acredito muito na maturidade do parlamento. Precisamos de uma regra fiscal, ela está apresentada, é boa, pode ser aprimorada, não há problema algum, e na minha concepção deve ser aprovada”, aposta ele.

Outro componente econômico importante a ser decidido dentro do Congresso Nacional, a reforma tributária foi apontada como difícil pelo presidente do Senado, devido às "divisões" contidas na proposta. A expectativa, de acordo com Pacheco, é de que seja aprovada ainda no primeiro semestre, “se não for possível, nós adiantamos até o ponto onde ela já esteja madura”.

“Enquanto as reformas política, trabalhista e da previdência tinham um grau de obviedade do que precisava ser feito, a reforma tributária tem muitas divisões. O Estado brasileiro como um todo não quer arrecadar menos, o contribuinte não aceita pagar mais tributo – e com toda razão, diga-se de passagem – há divergências no setor público, entre União, estados e municípios; nos setores produtivos, a indústria pensa de uma forma e apoia a PEC 110 e a 45; o setor de serviços tem outro modelo proposto”, explica Pacheco.

“Então, vamos ter que optar e essa escolha deve ser feita dentro de um espírito em que todos tem que ceder um pouco para que haja o reconhecimento de que precisamos de um novo sistema tributário”, completa.

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