LONDRES

"Padilha é o que o Brasil tem de melhor na articulação política", diz Lula

Na opinião do presidente, o governo tem de avaliar seus erros e acertos para acertar os passos. Alexandre Padilha é o ministro da Secretaria de Relações Institucionais da presidência

Vicente Nunes - Correspondente
postado em 06/05/2023 19:51 / atualizado em 06/05/2023 19:51
 (crédito: Kin CHEUNG / POOL / AFP)
(crédito: Kin CHEUNG / POOL / AFP)

Londres — Apesar das sérias dificuldades que o governo enfrenta para montar sua base política no Congresso, fragilidade que resultou numa derrota do Palácio do Planalto em um decreto que previa mudanças no Marco do Saneamento Básico, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu que não mexerá no time que faz articulações com o Parlamento. “Não há hipótese disso acontecer. (Alexandre) Padilha é o que o Brasil tem de melhor na articulação política”, afirmou.

Na opinião do presidente, o governo tem de avaliar seus erros e acertos para acertar os passos. Ressaltou que, quando se faz acordos com a Câmara e o Senado, é preciso cumprir o que foi combinado. “Na Câmara, estão se queixando que o governo está tardando a fazer o que combinou, como a indicação para um ministério, a nomeação de um técnico competente. Tem que fazer, pois, senão, a conta vai ficar mais alta. Eu acho que a coisa mais barata é cumprir o que a gente prometeu”, disse.

Para o chefe do Executivo, o governo precisa ser mais eficaz em suas ações. “Quando a gente abrir a boca e prometer, temos de cumprir. Se não for cumprir, não prometa. Essa é a lição”, reforçou. Ele destacou ainda que não está preocupado com o projeto de saneamento, que, em algum momento, será aprovado. “Tenho conversado com o presidente (da Câmara, Arthur) Lira. Se houver desavenças na política, tudo se acerta”, destacou.

Lula prometeu que, até maio, relançará uma série de programas voltados para a área social e de infraestrutura. A partir daquele momento, os “ministros estarão proibidos de terem ideias todos os dias”. Segundo ele, “o governo terá de ser menos teórico e mais prático, pois é isso que a população deseja”.

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