O influenciador digital Felipe Neto cobrou explicações do Google após a plataforma sugerir "Lula corrupção" como correção para buscas pelo termo "Lula coroação". Com a viagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para o Reino Unido, onde acompanhará a coroação do Rei Charles III no sábado (6/5), as buscas pelo termo aumentaram.
“O @AndreJanonesAdv me avisou no privado e tive q abrir o Google pra acreditar. Se trata de um erro algorítmico, mas é inaceitável. “Coroação” não é uma palavra errada ou de rara pesquisa”, declarou influencer em um post no Twitter, nesta sexta-feira (5/5).
Olá @LulaOficial
O @AndreJanonesAdv me avisou no privado e tive q abrir o Google pra acreditar.
Se trata de um erro algorítmico, mas é inaceitável. “Coroação” não é uma palavra errada ou de rara pesquisa.
Google dará explicações? Corrigirá? Sem o PL, não são obrigados a nada. pic.twitter.com/isckiyoAjz
— Felipe Neto ???? (@felipeneto) May 5, 2023
A reportagem fez diversas buscas pelo termo "Lula coroação" no Google, até às 19h desta sexta-feira (5/5), e a correção "Lula corrupção" segue sendo sugerida.
O influenciador Felipe Neto também postou prints de que, diferente do que ocorre com Lula, a busca pelo termo "Bolsonaro coroação" é corrigida para "Bolsonaro coração" — o que também foi comprado pela reportagem.
”Google dará explicações? Corrigirá? Sem o PL, não são obrigados a nada”, questionou o influenciador pelo Twitter. O PL que Felipe Neto cita é o projeto de lei das Fake News, que seria votado na Câmara dos Deputados nesta semana, mas acabou adiado.
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Na terça-feira (2/5), véspera do dia que o PL seria votado, o Google teve que retirar do ar umlink com os dizeres "A PL das Fake News pode piorar sua internet" e “O PL das fake news pode aumentar a confusão sobre o que é verdade ou mentira no Brasil”, que constava na página inicial do buscador. O Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacom), disse que o Google deveria sinalizar o link como “publicidade”, e em caso de descumprimento seria aplicada uma multa de R$ 1 milhão por hora.
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