Londres

Lula e primeiro-ministro do Reino Unido dizem que invasão da Ucrânia é inaceitável

Na avaliação do primeiro-ministro britânico, enquanto as forças da Rússia permanecerem na Ucrânia, "será impossível para o país encontrar a paz"

Vicente Nunes Enviado especial
postado em 05/05/2023 16:38 / atualizado em 05/05/2023 16:38
Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak -  (crédito: Ricardo Stuckert/Presidência da República)
Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak - (crédito: Ricardo Stuckert/Presidência da República)

Londres — Em declaração conjunta divulgada logo após o encontro de 45 minutos que tiveram em Downing Street, o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, classificaram como inaceitável a invasão da Ucrânia pela Rússia, que tem provocado a morte de milhares de inocentes. Para os dois líderes, é do interesse de ambos que a paz na região seja restabelecida. “A paz é do interesse de todos”, assinalaram, em nota.

Na avaliação do primeiro-ministro britânico, enquanto as forças da Rússia permanecerem na Ucrânia, “será impossível para o país encontrar a paz”. Ele ressaltou a necessidade de a comunidade internacional continuar pressionando o presidente russo, Vladimir Putin, a retirar suas tropas de territórios ucranianos. Lula vem tentando construir o que chama de Clube da Paz, com o intuito de parar a guerra imediatamente. Mas, pela romaria que fez pela Europa nas últimas duas semanas — foi a Portugal e a Espanha —, ouviu de todos os líderes que, sem a devolução pela Rússia de territórios da Ucrânia, não há negociação.

Segundo a declaração conjunta, os dois líderes concordaram em manter contato próximo e estão “ansiosos” para se encontrarem no G7, o grupo das sete economias mais industrializadas do planeta, no final deste mês, no Japão, e na cúpula do G20 de 2024, que será sediada pelo Brasil.

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