O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou nesta sexta-feira (5/5) sobre o fim da emergência sanitária da covid-19 no mundo. Ele comemorou a notícias, mas, em indireta ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), lembrou os mais de 700 mil mortos no Brasil por conta de negacionismo.
"Depois de 3 anos, hoje finalmente podemos dizer que saímos da emergência sanitária pela covid-19. Infelizmente, o Brasil passou da marca de 700 mil mortos pelo vírus. E acredito que ao menos metade das vidas poderiam ter sido salvas se não tivéssemos um governo negacionista", apontou o chefe do Executivo, que está em Londres para a coroação do Rei Charles III neste sábado (6).
Depois de 3 anos, hoje finalmente podemos dizer que saímos da emergência sanitária pela Covid-19. Infelizmente, o Brasil passou da marca de 700 mil mortos pelo vírus. E acredito que ao menos metade das vidas poderiam ter sido salvas se não tivéssemos um governo negacionista.
— Lula (@LulaOficial) May 5, 2023
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O petista destacou que a doença não acabou e apelou para que a população se vacine e tome as doses de reforço.
"Vidas perdidas pela negação da ciência. Por um governo que não comprou vacinas logo quando foram ofertadas ao país e incentivou o uso de remédios sem comprovação científica. Apesar do fim do estado de emergência, a pandemia ainda não acabou. Tomem as doses de reforço e não deixem de ter o esquema vacinal sempre completo. E o governo federal irá incentivar a saúde, ciência e pesquisa no nosso país. Irá atuar para preservar vidas", concluiu.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou hoje que a covid-19 não é mais uma emergência de saúde pública de importância internacional — o título mais alto de alerta. Porém, a organização ressaltou que a doença ainda está causando mortes e há riscos de novas variantes. A mudança de status serve para que os países migrem do modo de emergência para o de gerenciamento.
Especialistas da OMS se reuniram ontem para discutir a mudança de alerta da doença. O status de pandemia, no entanto, permanece. A organização estima que mais de 15 milhões de pessoas morreram em decorrência da covid-19 no mundo todo.
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