O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), leu nesta quarta-feira (26/4) o requerimento de abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar a atos golpistas do 8 de janeiro. Agora, líderes de partidos e blocos partidários devem indicar os membros da comissão, o que deve começar a ocorrer na próxima semana.
Segundo o requerimento do autor André Fernandes, a CPMI será composta por 32 parlamentares, sendo 16 senadores e 16 deputados federais. Desse contingente, 30 integrantes serão indicados pela proporcionalidade. Duas vagas — uma para cada Casa — serão preenchidas por rodízio de integrantes da minoria. No Senado houve um acordo para a vaga ficar com o bloco de PP e Republicanos e na Câmara ficará ela ficará com o Novo.
Após articulação na Câmara, e principalmente no Senado, o governo conseguirá obter maioria dentro da comissão. A formação de blocos suprapartidários beneficiou a base de Lula para conseguir preencher a CPMI com aliados.
- Pacheco lê requerimento de abertura da CPMI do 8 de janeiro;
- Líder da oposição no Senado ameaça não indicar nomes à CPMI;
Segundo a proporcionalidade dos blocos partidários, a formação da CPMI ficará da seguinte forma:
Divisão no Senado
- Bloco Democracia (PDT, MDB. PSDB, Podemos, Rede, União): 6 vagas
- Bloco Resistência (PT, PSB, PSD, Rede): 6 vagas
- Bloco Vanguarda (PL, Novo): 2 vagas
- Bloco Aliança: (PP, Republicanos): 2 vagas
Divisão na Câmara
- Bloco União, PP, PSB, PDT, PSDB-Cidadania, Avante, Solidariedade, Patriota: 5 vagas
- Bloco MDB, PSD, Republicanos, Podemos, PSC: 4 vagas
- PL: 3 vagas
- Federação PT/PCdoB/PV: 2 vagas
- PSol/Rede: 1 vaga
- Novo: 1 vaga