Ao ser questionado sobre o futuro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o presidente em exercício, Geraldo Alckmin (PSB), afirmou, nesta terça-feira (25/4), que o órgão não deve ser extinto. “Nós não devemos acabar com um órgão porque houve erro. O que precisa é apurar e ter responsabilização”, disse durante a 22ª Marcha dos Legislativos Municipais, evento que reúne vereadores, em Brasília.
O órgão vem passando por discussões dentro do governo com aliados defendendo sua desmilitarização, depois que imagens do circuito interno do Palácio do Planalto a inação de militares e mostraram como os invasores tiveram acesso a diversas áreas do prédio presidencial, nos atos golpistas do dia 8 de janeiro.
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Sobre a eventual desmilitarização, Alckmin disse que a discursão será feita quando Lula voltar ao Brasil. "Foi uma viagem muito proveitosa, tanto Portugal quanto Espanha. A Espanha vai presidir a União Europeia e o presidente Lula está empenhado em garantir o acordo entre União Europeia e Mercosul. É um acordo importante. Vamos aguardar a volta dele para definir essa questão do GSI.”
As gravações apontam a omissão do então ministro do GSI, general Gonçalves Dias, e outros de militares, que aparecem interagindo com os vândalos que depredaram o prédio. Até então, G. Dias, como é conhecido, havia alegado que as imagens em que aparece durante a invasão em 8 de janeiro estavam indisponíveis. O material, fez com que o general fosse o primeiro ministro do governo a deixar o cargo. O secretário do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, foi nomeado como ministro interino da pasta.