Madri — O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse que, da mesma forma que conversa com governos, empresários e investidores, também faz questão de falar com trabalhadores. “Enganam-se aqueles que governam que os sindicatos devem ser fracos. A democracia só será forte se a relação entre capital e trabalho for cordial, produtiva e harmônica”, afirmou ele durante seminário que reuniu representantes de empresas espanholas, muitas delas, com grandes investimentos no Brasil.
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Justamente por acreditar nisso, assinalou o presidente, assim que pousou na capital espanhola nesta terça-feira (25/4), depois de cinco dias em Portugal, ele e o ministro do Trabalho, Luiz Marinho, se encontram com lideranças do Sindicato Unión General de Trabajadoras y Trabajadores de España (UGT) e da Comisiones Obreras (CCOO).
O presidente e as centrais conversaram sobre a reforma trabalhista na Espanha, que recuperou direitos e lidou com a questão da melhora de condições de vida dos trabalhadores por aplicativos. Uma das conquistas dos trabalhadores espanhóis foi a obrigação das empresas de abrirem dados e seus parâmetros dos algoritmos. O governo brasileiro quer seguir nesse caminho.