A deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR) comemorou a denúncia feita pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-juiz e atual senador Sergio Moro (União Brasil-PR). A PGR denunciou o congressista por calúnia após ele dizer, em vídeo, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes vendia habeas corpus.
A vice-procuradora Lindôra Maria Araújo, autora da denúncia, pede que Moro seja condenado e que, se a pena for superior a quatro anos de prisão, ele perca o mandato no Senado.
“Um revés atrás do outro nessa segundona para o ex-juiz da Lava Jato: PGR o denuncia por calúnia e pede sua prisão por dizer que o ministro Gilmar Mendes vende habeas corpus. (...) A gente tinha que se preparar para esse tipo de coisa”, disse Gleisi em suas redes sociais.
Em seu comentário, Hoffmann também citou que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pediu a apuração da conduta do desembargador que mandou prender o advogado Rodrigo Tacla Duran, que acusa Moro e o deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos-PR) de extorsão, durante a Operação Lava Jato, para que o advogado não fosse preso.
O desembargador Maurício Malucelli, do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, teria supostos vínculos com a família de Sergio Moro, e a apuração vai apontar se ele descumpriu uma determinação do STF ao restabelecer a prisão de Tacla Duran.