Enquanto os aliados do governo exaltaram pontos enxergados como positivos nos primeiros 100 dias de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a oposição movimentou a internet com críticas ao terceiro governo Lula. Em contraponto aos governistas, que usam o slogan "o Brasil voltou", os oposicionistas afirmam que o país está há "100 dias sem governo".
Entre aqueles que não pouparam críticas está o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ). O filho 01 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) publicou um vídeo afirmando que a oposição não irá permitir que "daqui para frente seja daqui para trás".
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"O governo hoje completa cem dias, cem dias sem picanha, que inclusive virou abóbora, cem dias de mais impostos, sem a isenção para quem ganha até R$ 5 mil, cem dias de ameaças à liberdade de expressão, querem calar quem diz a verdade e impedir quem fiscaliza as suas mentiras. Cem dias de quem chamou orçamento secreto de safadeza e agora virou orçamento do amor. Cem dias que a taxa de desemprego voltou a subir. Cem dias com aumento de R$ 18 para o salário mínimo, desastre na economia, de farra na Lei Rouanet", disse.
O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) criticou o anúncio do presidente da República sobre a obrigatoriedade da apresentação do cartão de vacinação para entrar no Palácio do Planalto. Terra foi um dos críticos do lockdown e da vacinação e chegou a afirmar que não morreriam nem mil pessoas pela pandemia da covid-19. O país superou recentemente a marca dos 700 mil mortos.
O senador Rogério Marinho (PL-RN), líder da oposição no Senado, também fez críticas ao governo Lula no Twitter.
"100 dias, sem governo. Sem avanços! Sem olhar para a frente. Sem rumo! O Brasil precisa que Lula deixe de lado o revanchismo, que pare de olhar pelo retrovisor e pense em governar", disse no Twitter.
O deputado federal Evair de Melo (PP-ES) afirmou que os primeiros 100 dias de governo Lula são "uma vergonha" e que Lula e sua "companheirada" chega a 100 dias sem nada de positivo para apresentar ao povo brasileiro.