O ministro interino do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Ricardo Cappelli, criticou, embora sem citar nomes, os recentes argumentos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal Anderson Torres, nas investigações sobre o suposto envolvimento dos políticos nos atos golpistas de 8 de janeiro.
Cappelli comparou o período de 580 dias que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou preso, em razão da Operação Lava-Jato, à prisão de Torres - que tem pouco mais de 100 dias -, e o argumento de Jair Bolsonaro por ter compartilhado um vídeo que sugeria, sem provas, que a eleição do presidente Lula foi fraudada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
"O presidente @LulaOficial enfrentou um processo de exceção e 580 dias de uma reclusão infame sempre de espinha ereta e cabeça erguida. Jamais alegou que fez algo porque estava 'doidão' ou que esqueceu suas senhas em função de um 'surto psiquiátrico'. Isso sim é 'Força e Honra'", escreveu o ministro do GSI em suas redes sociais, neste sábado (29/4).
Torres alega que está em "profundo estado de depressão". Ontem, a defesa do ex-ministro da Justiça disse que ele entregou senhas falsas à Polícia Federal (PF) em razão de "lapsos de memória". Já o ex-presidente Jair Bolsonaro alegou à PF que não viu o vídeo completo sobre ataque às eleições e ainda disse que estava sob efeito de medicamentos.
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