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Elon Musk reage a mensagem de Nikolas Ferreira sobre PL das Fake News

Na publicação, Ferreira disse que a liberdade de expressão no País está sob "ataque severo"

Agência Estado
postado em 27/04/2023 23:35 / atualizado em 02/05/2023 11:40
 (crédito: Reprodução/Instagram @elonmusk e Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)
(crédito: Reprodução/Instagram @elonmusk e Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

O empresário Elon Musk, dono do Twitter, respondeu com uma exclamação a uma postagem do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) sobre o projeto de lei 2630/2020, conhecido como PL das Fake News. O parlamentar mineiro endereçou mensagem ao bilionário afirmando que o Brasil está prestes a "expulsar" as redes sociais do País. Musk respondeu: "!".

Na publicação, Ferreira disse que a liberdade de expressão no País está sob "ataque severo". Ele e outros opositores ao governo apelidaram o projeto de lei como "PL da Censura" e argumentam que o texto cerceia o que pode ser dito nas redes sociais. A proposta busca estabelecer regras e mecanismos de transparência para o funcionamento dessas plataformas.

"A Câmara de Deputados do Brasil está prestes a expulsar as plataformas de mídia social do País; a liberdade de expressão está sob ataque severo. O 'PL da Censura' é patrocinado por um membro do partido comunista; não podemos deixar o Brasil virar a China!", escreveu.

Relator do projeto, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) disse ao Estadão que se reuniu duas vezes com representante do Twitter nesta semana. As conversas, segundo o parlamentar, ocorreram "dentro dos padrões das conversas com as big techs. "Eles são muito francos e diretos", disse. Junto com Google e Facebook, o Twitter assinou uma carta aberta em oposição à proposta.

O Twitter, assim como outras gigantes de tecnologia (as chamadas big techs), é contra o projeto e pressionou o governo para que o texto fosse levado para discussão em uma comissão temática na Câmara. Nesta semana, a Casa aprovou regime de urgência para o PL, ou seja, permitiu que ele siga direto para votação em plenário. Pela proposta, essas empresas terão de remunerar o conteúdo jornalístico reproduzido nas plataformas.

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