Lisboa — A primeira-dama Janja da Silva vai se reunir com um grupo de mulheres brasileiras que vivem em Portugal para entender suas demandas. Elas são as principais vítimas de racismo e xenofobia em território luso. É comum, nos ataques, serem chamadas de “piranhas, putas vagabundas e ladras de maridos”. A discriminação é tamanha que há portugueses que se recusam a alugar imóveis para brasileiras.
Segundo a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o encontro será importante para entender que tipo de ação poderá ser feita em conjunto com o governo português para reverter esse quadro. As agressões são mais frequentes com mulheres negras. Devem participar da conversa, além de Janja e Anielle, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, e representantes do consulado brasileiro em Lisboa.
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A comunidade brasileira não para de crescer em Portugal. Em dezembro do ano passado, eram 233,1 mil registrados legalmente. Mas, com a adoção do sistema automático de concessão de autorização de residência, que passou a valer a partir de 13 de maio, mais de 100 mil cidadãos do Brasil foram legalizados. A Casa do Brasil fala em mais de 400 mil brasileiros vivendo em Portugal, incluindo aqueles que têm dupla cidadania.
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