O partido Novo encaminhou à Procuradoria-Geral da República (PGR) um pedido de um processo criminal contra Gonçalves Dias, ex-ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), por prevaricação. Segundo a legenda, o ex-chefe da pasta se omitiu “do seu dever de adotar providência necessária para a salvaguarda e a proteção do Palácio do Planalto”.
GDias, como é conhecido, se demitiu do cargo na última quarta-feira (19/4), depois de ser flagrado em gravações do circuito interno do Palácio do Planalto orientando os extremistas que invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes no 8 de janeiro.
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Segundo o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, o ex-ministro "permitiu que danos fossem cometidos contra o Palácio quando poderia ter adotado diversas medidas para mitigá-los ou atenuá-los, através da adoção de medidas de proteção a serem realizadas por militares”.
Depoimento à PF
O ex-ministro-chefe do GSI prestou depoimento à Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (21), em Brasília. Ele chegou na sede da corporação por volta das 9h e entrou pela garagem do prédio. A oitiva demorou mais de quatro horas.
Dias foi ouvido no âmbito inquérito que investiga os atentados que ocorreram em Brasília no 8 de janeiro, quando extremistas invadiram o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro apareceu em imagens de câmeras de segurança dentro do palácio no dia dos ataques.
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