Combate ao racismo

Ministério pede explicações a órgãos do RJ sobre caso de agressão a entregador

Pasta da Igualdade Racial enviou ofícios ao Ministério Público do Rio de Janeiro e a outras quatro instituições do estado; a ex-jogadora de vôlei, Sandra Mathias, foi flagrada usando uma coleira de cachorro para agredir Max Ângelo, no domingo (9/4)

Ândrea Malcher
postado em 14/04/2023 18:22 / atualizado em 14/04/2023 18:22
 (crédito: Reprodução/Redes Sociais)
(crédito: Reprodução/Redes Sociais)

O Ministério da Igualdade Racial (MIR) enviou cinco ofícios a órgãos do Rio de Janeiro pedindo explicações sobre o caso de racismo em que Sandra Mathias agrediu o entregador de aplicativos Max Ângelo.

Os documentos foram protocolados nesta terça-feira (11/4) junto ao Ministério Público do estado (MPRJ); à Coordenadoria Executiva Municipal de Promoção da Igualdade Racial; à Subsecretaria de Promoção, Defesa e Garantia dos Direitos Humanos, do governo; ao presidente da Comissão de Combate às Discriminações e Preconceitos de Raça, Cor, Etnia, Religião e Procedência Nacional da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro e à Defensoria Pública estadual.

A ministra Anielle Franco aponta a importância de uma ação conjunta de órgãos dos governos estadual e federal no combate a crimes de teor racista. “O Ministério da Igualdade Racial está à disposição de todos os órgãos envolvidos e queremos contribuir e entender como cada um, dentro de suas atribuições e competências, pode ajudar na apuração do caso de maneira célere e séria”.

Anielle lembrou o caso durante sua participação na audiência pública da Comissão de Direitos Humanos do Senado na quarta-feira (12/4).

“Se trata de uma senhora, uma ex-jogadora de vôlei, muito bem estudada, com condição financeira agrediu um entregador e não era a primeira vez que ela foi notificada por isso. Foi um ato gravíssimo e esse PL traz um reforço para que as pessoas entendam que qualquer tipo de racismo é crime”, disse ela, citando a equiparação do crime de injúria racial ao de racismo, sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em janeiro deste ano.

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