Em meio à onda de ataques a instituições de ensino no Brasil, o ministro da Educação, Camilo Santana (PT), realizou nesta quinta-feira (13/4) uma reunião com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e representantes estaduais da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).
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O objetivo do encontro, fechado, foi discutir ações de enfrentamento à violência nas escolas brasileiras, afirmou a pasta em nota. "O MEC propõe três ações emergenciais, que pretende viabilizar já na próxima semana. A ideia é elaborar recomendações para todas as escolas brasileiras, promover uma formação virtual dos diretores escolares e professores, bem como dar suporte às redes de ensino para contratação de equipes".
O combate ao aumento das tragédias ocorridas nas últimas semanas está ocorrendo de maneira integrada aos Ministérios da Justiça e Segurança Pública; Direitos Humanos e da Cidadania; das Comunicações; da Saúde; da Cultura; do Esporte; bem como a Secretaria Nacional de Juventude da Secretaria-Geral da Presidência da República.
“Não podemos aceitar que os pais e as mães fiquem apavorados. A escola tem de ser um espaço de paz, de criatividade, de acolhimento, e é isso que nós queremos construir neste país. O momento é de comoção e pede ampla mobilização da sociedade. No MEC, seguimos empenhados para apoiar escolas, redes municipais e estaduais de Educação em suas ações para enfrentar a violência nas escolas”, afirmou Camilo Santana.
A reunião, em formato híbrido, reuniu pelo menos 70 participantes. Durante o encontro, os secretários apresentaram ações emergenciais e sugeriram novas frentes para prevenir casos de violência escolar. A criação de comitês estaduais, com a participação de organizações sociais, entes públicos e privados, é uma das ideias.
Na próxima semana, o MEC objetiva apresentar um calendário de ações em curto prazo e iniciar as contratações necessárias para a estratégia de enfrentamento. No MEC, todas as áreas estão envolvidas no Grupo de Trabalho Interministerial instaurado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para discutir o problema, afirma a nota.
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