O maior bloco da Câmara foi anunciado nesta quarta-feira (12/4), com a junção de União Brasil, PP, PDT, PSB, PSDB-Cidadania, Avante, Patriota e Solidariedade. A composição, de 175 parlamentares, soma partidos alinhados ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), considerados independentes e outros que já anunciaram ser oposição.
Nas três divisões estão PDT e PSB; União Brasil, federação PSDB-Cidadania, Avante, Patriota e Solidariedade; e PP, respectivamente. Na prática, o bloco retira a força do composto por MDB, PSD, Republicanos, Podemos e PSC e traz sobrevida a partidos com menores bancadas.
Alguns dos mecanismos garantidos para blocos como esse são o tempo de fala em plenário e garantias do Regimento Interno, como a da prerrogativa de acentos na Mesa Diretora da Casa caso haja mudança partidária de parlamentar para outro bloco.
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PDT, PSB e Solidariedade cogitaram formar uma federação, mas acabaram optando por se unir em torno de um bloco, o que foi modificado, já que decidiram entrar na lista formalizada nesta quarta-feira. União Brasil e PP também chegaram a iniciar negociações, mas foram frustradas por divergências.
Em nota, o bloco defende que “passado o período em que o país estava dividido em extremos, onde o diálogo havia sido deixado de lado, é chegada a hora de unir forças para viabilizar o modelo de nação que o povo quer e precisa” e cita a necessidade de “convergência nos diferentes e viabilizar o diálogo para que a Câmara funcione efetivamente como a força motriz de um sistema de engrenagens que possibilite o desenvolvimento do Brasil em todos os seus aspectos”.
Reforma tributária, arcabouço fiscal e Bolsa Família são citados como proposições relevantes para aprovação no âmbito do Congresso. “Ainda que nossa história passe por divergências ideológicas, estamos nos reunindo para selar um pacto pelo desenvolvimento pleno do Brasil nos âmbitos econômico e social, defendendo as pautas de maior interesse dos brasileiros", diz trecho da nota.
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