O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, volta à Câmara dos Deputados, nesta terça-feira (11/4), para dar mais explicações sobre as ações da pasta pós-atos antidemocráticos e a visita ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. A audiência ocorreu por pedido de 16 deputados da Comissão de Segurança Pública.
Flávio Dino também deve dar explicações sobre as mudanças na política de controle de armas do governo federal e falar sobre as invasões de terra promovidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) nos últimos meses.
Essa é a segunda vez, em menos de um mês, que o ministro é requerido para dar esclarecimentos aos deputados, convocado principalmente por parlamentares da oposição ao governo Lula. No dia 28 de março, Dino movimentou a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em um debate marcado por falas virais e bate-boca.
Na ocasião, por exemplo, o deputado André Janones (Avante-MG) confrontou Bolsonaristas e protagonizou o episódio em que chamou o algoz, Nikolas Ferreira (PL-MG), de "chupetinha".
Em outro momento da sessão, o deputado André Fernandes (PL-CE) acusou o ministro de responder a 277 processos, com base na plataforma JusBrasil. A resposta de Dino ao parlamentar viralizou nas redes sociais, declarando que quem acredita que ele responde a essa quantidade de processos, "se insere mais ou menos no mesmo continente mental de quem acha que a Terra é plana".
Segundo a agência de notícias da Câmara, o requerimento para o debate da tarde desta terça é de autoria dos deputados Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), Junio Amaral (PL-MG), Alberto Fraga (PL-DF), Alexandre Leite (União-SP), Coronel Telhada (PP-SP), Marcos Pollon (PL-MS), Coronel Meira (PL-PE), Delegado Caveira (PL-PA), Cabo Gilberto Silva (PL-PB), Hélio Lopes (PL-RJ), Delegado Ramagem (PL-RJ), Eduardo Bolsonaro (PL-SP), Gilvan da Federal (PL-ES), Orlando Silva (PCdoB-SP) e Carlos Veras (PT-PE).
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