A presidente nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), a deputada Gleisi Hoffmann, respondeu à publicação em que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) ameaçou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ocasião, o parlamentar da direita divulgou uma imagem de Lula algemado aos seus pés.
A montagem ainda faz uma alusão a possível instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPMI). A ala Bolsonarista do congresso defende uma investigação ampla sobre os ataques antidemocráticos do 8 de janeiro, com a tese de que o governo federal foi omisso, e uma CPMI do crime organizado.
Gleisi afirma que o senador quer aparecer em cima do presidente Lula e afirmou que vai acionar a Comissão de Ética para tomar providências. "Que coisa asquerosa, esse Marcos do Val. Ser de quinta categoria. Quer aparecer em cima de imagem violenta ao presidente Lula, incitando as pessoas. Isso é crime. Vai pra Comissão de Ética e tomaremos outras providências, bandido!", disse.
O título está livre… pic.twitter.com/TKDutgEoI9
— Marcos do Val (@marcosdoval) April 10, 2023
Que coisa asquerosa esse Marcos do Val. Ser de quinta categoria. Quer aparecer em cima de imagem violenta ao presidente Lula, incitando as pessoas. Isso é crime. Vai pra Comissão de Etica e tomaremos outras providências, bandido!
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) April 11, 2023
Do Val denunciou Golpe
No início de Fevereiro, Marcos do Val se envolveu em uma polêmica ao revelar em uma live que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) o coagiu para que ele participasse de um golpe de Estado.
Em entrevista à revista Veja, Do Val contou que foi escolhido pela sua proximidade com o ministro Alexandre de Moraes. Segundo ele, o objetivo era gravar conversas na tentativa de flagrar alguma fala "comprometedora" de Moraes, que também é presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), de que teria interferido nas eleições. Com isso, Bolsonaro conseguiria, supostamente, anular o resultado das eleições.
O senador foi acusado de "traidor" por apoiadores do ex-presidente e chegou a cogitar renunciar ao cargo de senador, mas desistiu. Ele alega que ficou assustado, pois nunca defendeu um golpe. Para ele, a ideia foi instigada pelo ex-deputado Daniel Silveira.
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