O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, frisou nesta terça-feira (11/4) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não inventou as lives semanais, iniciativa que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pretende adotar. De acordo com Pimenta, a ideia é "dar um olhar diferenciado" sobre o governo.
"Não foi o Bolsonaro que inventou as lives. É muito comum hoje. O Lula, às vezes, quer dar visibilidade a determinado tema que ele acha que não foi explorado", declarou o ministro em entrevista ao Uol. "A live terá um caráter de dar um destaque, um olhar pessoal diferenciado sobre determinado tema", acrescentou. O ex-presidente Bolsonaro realizava as transmissões toda quinta-feira.
- Pimenta confirma que Lula estuda fazer lives semanais nas redes sociais
- "A recuperação está indo muito bem", diz Paulo Pimenta sobre saúde de Lula
- "Resposta da sociedade aos atos foi muito forte", diz Paulo Pimenta
O chefe da Secom confirmou ontem (10) que o petista estuda realizar lives semanais, em conversa com jornalistas após reunião ministerial sobre o marco de 100 dias de governo, no Planalto. Segundo ele, Lula quer falar diretamente à população, mas a adoção das lives não significa a interrupção de coletivas de imprensa ou de entrevistas aos veículos de comunicação.
Sobre a diferença da iniciativa do presidente em relação a Bolsonaro, o ministro frisou que as lives do ex-presidente eram a única forma de contato com a população. "O Lula, não. O Lula é uma pessoa que fala muito com a imprensa, já deu várias entrevistas. Nós já fizemos vários cafés da manhã com a imprensa. Tudo isso vai continuar acontecendo, não vai mudar nada", frisou. As lives devem ser discutidas após a volta de Lula da China.
Saiba Mais
Política
Política
Notícias pelo celular
Receba direto no celular as notícias mais recentes publicadas pelo Correio Braziliense. É de graça. Clique aqui e participe da comunidade do Correio, uma das inovações lançadas pelo WhatsApp.
Dê a sua opinião
O Correio tem um espaço na edição impressa para publicar a opinião dos leitores. As mensagens devem ter, no máximo, 10 linhas e incluir nome, endereço e telefone para o e-mail sredat.df@dabr.com.br.