O ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, lançou nesta segunda-feira (3/4) o Comitê Permanente de Gênero, Raça e Diversidade da pasta. O evento, que ocorreu na sede do ministério, contou com a presença da ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, entre outras autoridades da Esplanada. Anielle e Waldez assinaram juntos a portaria que institui o grupo.
O Comitê visa incluir a reparação de desigualdades sociais, de raça e gênero na elaboração de políticas públicas do Desenvolvimento Regional. Segundo Waldez, é preciso olhar além dos números para diagnosticar a situação dos estados e não perpetuar desigualdades.
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“Em termos de indicadores macro [o estado] está bem, em termos de PIB (Produto Interno Bruto), de renda, mas, quando você vai para o recorte, tem muitas injustiças, de Norte a Sul nesse país. Muitas desigualdades”, discursou o chefe da pasta.
“Obviamente que nenhum de nós tem a pretensão de virar essa página muito rápido, mas todos nós temos que ter o compromisso de frear o problema e atuar para diminuir o problema. Seja das desigualdades regionais, seja da inclusão dos negros, dos índios, dos caboclos, das mulheres, dos LGBTQIA+, dos portadores de algum tipo de deficiência nesse processo”, completou Waldez.
Já Anielle Franco, em breve fala, ressaltou a importância da transversalidade entre as diferentes pastas da Esplanada. “A gente precisa de fato fazer com que as leis sejam efetivadas, e as políticas públicas sejam construídas”, frisou. Outros ministérios, como o da Cultura, também já instauraram comitês de Gênero, Raça e Diversidade.
Política Nacional de Desenvolvimento Regional
Ao fim do discurso, Waldez Goés ressaltou que a pasta que atualizar a Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR). Na semana passada, ao lado da Casa Civil e da Secretaria de Relações Internacionais, o ministro teve reuniões com representantes dos consórcios do Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que reúnem governadores das regiões. O chefe da pasta também quer se reunir com governanças do Sul e do Sudeste, que não estão organizados em consórcio.
“A gente tem que revisitar tanto a política quanto o plano de desenvolvimento regional, que está atualizado em 2019, mas prioridades que hoje existem na sociedade não eram vistas em 2019. Aí estão mudanças climáticas, bioeconomia, a transversalidade e a responsabilidade com a diminuição dessas diferenças”, explicou.
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