Ao comentar a Operação Sequaz da Polícia Federal, que desarticulou suspeitos de planejarem atentados contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR), o também senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) aproveitou para criticar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Os sinais que vêm do atual governo não são bons desde a campanha", comentou o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na sequência, o político carioca relembrou que Lula usou, durante a campanha presidencial, um boné com a sigla CPX. Flávio vinculou o uso das letras a outra organização criminosa do Complexo do Alemão. O adereço usado pelo petista na época foi presente de René Silva, da ONG Voz das Comunidades, para o presidente e outras pessoas públicas. A sigla faz referência ao "complexo de favelas" na zona norte do Rio de Janeiro.
A visita do ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA) ao lançamento de um boletim sobre criminalidade no Complexo da Maré, nesta semana, também foi relembrada pelo senador bolsonarista.
"Quando a gente vê o Ministro da Justiça entrar com dois carros apenas na Nova Holanda, no Complexo da Maré, qual a mensagem que passa para a população da forma como o governo vai combater o crime organizado?", questionou o político carioca.
Contudo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) afirmou que a ida de Dino ao local contou com um esquema de segurança que incluiu, além da PRF a Polícia Federal (PF), Polícia Militar do Rio de Janeiro (PMERJ), Polícia Civil do Rio de Janeiro (PC-RJ).
Foram relatados que policiais à paisana estavam no acesso à comunidade da Maré. Buscando se defender de futuras críticas, Flávio Bolsonaro afirmou "faço esse link não por oportunismo".