O senador Sergio Moro (União Brasil) agradeceu aos policiais envolvidas na operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (22/3), para prender integrantes de organização criminosa que planejava ataques contra servidores e autoridades públicas.
O plano incluía homicídios e extorsão mediante sequestro em pelos menos cinco unidades da Federação: Rondônia, Paraná, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul e São Paulo. Nas redes sociais, o ex-juiz afirmou que ele era um dos alvos do grupo e que fará um pronunciamento na tribuna do Senado na tarde desta quarta.
"Sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos, farei um pronunciamento à tarde na tribuna do Senado. Por ora, agradeço a PF, PM/PR, Polícias legislativas do Senado e da Câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos seus dirigentes pelo apoio e trabalho realizado", disse Sergio Moro no Twitter.
Como ministro da Justiça durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), Moro transferiu vários chefes do PCC, entre eles Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, para o sistema penitenciário federal.
Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, entre os alvos do grupo estavam um senador e um promotor de Justiça. Cerca de 120 policiais federais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete mandados de prisão preventiva e quatro mandados de prisão temporária em Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo e Paraná.
As investigações da corporação apontaram que os ataques poderiam ocorrem de maneira simultânea nas unidades federativas. O principais investigados se encontravam nos estados de São Paulo e Paraná. Até a última atualização desta matéria, os alvos da operação ainda não foram identificados.