Segundo funcionários do ex-presidente Jair Bolsonaro, as joias sauditas ilegais requisitadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) estão em Brasília e sob os cuidados da defesa do ex-chefe do Executivo. A Corte havia fixado um prazo de cinco dias para que o estojo com joias masculinas fosse devolvido.
Os objetos, incorporadas ao acervo pessoal de Bolsonaro, serão entregues pelos advogados do ex-presidente à União. Um outro pacote com presentes, contendo um colar e um par de brincos avaliados em R$ 16,5 milhões, ficou retido na Receita Federal.
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A defesa do ex-presidente defende que as joias sejam devolvidas em uma agência da Caixa Econômica, mesmo que o TCU tenha ordenado que fossem devolvidos à Secretaria-Geral da Presidência.
Acesso aos autos
No dia 13 deste mês, Bolsonaro requereu o acesso à investigação do caso das joias, que foram presentes de um príncipe da Arábia Saudita, mas teve o pedido negado pela Polícia Federal, sob o argumento de que ele ainda não era formalmente investigado.
Porém na última quinta-feira (16), o ex-chefe do Executivo fez um novo pedido e a corporação voltou atrás na decisão, concedendo a Bolsonaro informações sobre a investigação dos objetos trazidos ilegalmente. Na petição, os advogados argumentaram que o ex-presidente já era tratado como investigado em reportagens.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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