O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta segunda-feira (20/3) a retomada do Mais Médicos, com a abertura de 15 mil vagas no programa. Em evento no Palácio do Planalto, o chefe do Executivo afirmou que o programa priorizará profissionais brasileiros.
No entanto, o petista não descartou a possibilidade da participação de médicos estrangeiros no programa. “Queremos que todos os médicos que se inscrevam sejam brasileiros. Esse é um esforço comum do edital de garantir que sejam médicos brasileiros formados adequadamente. Se não tiver condições, a gente vai querer médicos estrangeiros que moram no Brasil. O que importa para nós não é apenas saber a nacionalidade do médico, é saber a nacionalidade do paciente.”
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“Somente quem mora na periferia das grandes cidades, quem mora nas cidades pequenas, sabe o que é a ausência de um médico, o que é uma pessoa começar com uma pequena dor de cabeça e vir a falecer porque não tinha ninguém para fazer consulta e receitar o remédio”, emendou.
A intenção é que, até o fim do ano, cerca de 28 mil profissionais estejam fixados em todo o país, principalmente em áreas de extrema pobreza. Com isso, 96 milhões de brasileiros terão garantia de atendimento médico na atenção primária, porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Edital
Do total de novas vagas para 2023, cinco mil serão abertas por meio de edital já neste mês de março. As outras 10 mil vagas serão oferecidas em um formato que prevê contrapartida dos municípios. Essa forma de contratação garante às prefeituras menor custo, maior agilidade na reposição do profissional e condições de permanência nessas localidades. O investimento por parte do governo federal é de R$ 712 milhões neste ano.
Podem participar dos editais do Mais Médicos para o Brasil profissionais brasileiros e intercambistas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros, que continuarão atuando com Registro do Ministério da Saúde (RMS). Os médicos brasileiros formados no Brasil têm preferência na seleção.
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