O homem suspeito de furtar a bola autografada pelo atacante Neymar no Congresso Nacional foi preso pela Polícia Federal nesta sexta-feira (17/3). A corporação deflagrou a a oitava fase da operação Lesa Pátria, com o cumprimento de 32 mandados de prisão preventiva de suspeitos envolvidos nos ataques golpistas às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro.
A bola foi um presente da delegação do Santos Futebol Clube ao deputado Marco Maia, que foi presidente da Câmara dos Deputados, em 10 de abril de 2012. Na ocasião, ocorreu a sessão solene em comemoração ao centenário do clube.
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Em janeiro deste ano, homem entregou a bola e foi ouvido na delegacia da Polícia Federal em Sorocaba, interior de São Paulo, e liberado. Ele foi identificado como Nelson Ribeiro Fonseca. A Polícia Federal também cumpre 46 mandados de busca e apreensão nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e no Distrito Federal.
O objetivo da Operação Lesa Pátria é identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os atos antidemocráticos em Brasília. Os investigados podem responder pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.
Outras prisões
A Polícia Federal também prendeu uma mulher acusada de pichar a expressão "perdeu, mané" na estátua da deusa Têmis, fixada em frente ao prédio do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, foi preso um homem que aparece em vídeo sentando na cadeira do ministro Alexandre de Moraes, arrancada do plenário.
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