O bloco de 20 partidos construído para levar Arthur Lira (PP-AL) à recondução da presidência da Câmara está se desfazendo desde a semana passada. O principal movimento diz respeito ao isolamento do PP, com 47 deputados, que ficou fora do agrupamento de legendas do Centrão, ao qual está ideologicamente alinhado.
Juntos, ficaram PL, com 99 parlamentares, e MDB e PSD, com 42 cada. Em seguida estão: Republicanos (40), Pode (12), Avante (7), PSC (4), Patriota (4) e Pros (2). Com os totais, o blocão concentra 252 integrantes e, seguindo o regimento, passa a ser o mais forte entre os colegas, com mais prerrogativas na Câmara.
As federações são consideradas blocos, já que precisam manter sua formação: PSDB-Cidadania, com 18 deputados; PT, PCdoB e PV, com 81; e PSol e Rede, com 14. Até o momento, ficaram a sós todos os demais, além do PP.
Há alinhamento para que PSB e PDT, que estão ensaiando uma federação, se unam como bloco, o que deve ocorrer nesta semana, uma vez que a união pesa para as destinações das comissões permanentes.
Na Casa são 23 partidos e 30 colegiados. Os entraves para as escolhas e formalizações das composições, e sobretudo das presidências, estão causando incômodo entre deputados. Lira tenta contornar dissidências e divergências para superar o entrave ainda esta semana, mas o cenário de tensão pode se estender até a próxima semana.
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