A Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) anunciou oficialmente, nesta terça-feira (7/3), a Mesa Diretora que comporá o biênio 2023-2024. O presidente da Frente, deputado federal Pedro Lupion (PP-PR), aproveitou a ocasião para defender as pautas e pontos de vista do grupo.
Lupion disse que a FPA não é contra a reforma agrária, mas há certa preocupação com invasões. Além disso, em nome do grupo, afirmou que não aceita o "esbulho possessório", ou seja, perda de propriedade. “Nunca vamos concordar com invasões de terra”, disse.
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Lupion anunciou, ainda, que 342 parlamentares se inscrevem para compor o biênio da Frente, consagrando-se uma das maiores bancadas. “Temos a responsabilidade de fazer com que o agro continue caminhando. O agro é responsável por mais de 25% dos empregos gerados nesse país. O agro é responsável por mais de 52% da cadeia produtiva, das exportações do país”, disse.
Reforma tributária
A respeito da tributação, o presidente afirmou que espera um sistema "claro" de tributação, com respeito ao produtor rural e aos custos de produção, e que não poderá "pagar a conta da reforma sozinho". “Nós não nos preocupamos apenas com o imposto sobre consumo, não nos preocupamos apenas com o aumento de custo para o produtor. Nós nos preocupamos muito com a consequência que isso pode ter para os consumidores”.
Segundo Lupion, a premissa básica que precisa ser respeitada é a diferenciação tributária para os mais diversos elos da cadeia produtiva. “Não existe a mínima condição de tratarmos a tributação da mesma maneira ou igual do arroz e do feijão, e da borracha e da madeira. São setores completamente distintos”, defendeu.
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