Vivendo um ultimato de Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara, partidos realizam reuniões de bancada nesta terça-feira (7/3) para consolidar suas preferências por comissões permanentes, bem como as indicações a presidências e membros.
PL, PT, PSol e União Brasil são algumas das 23 legendas com assento na Câmara que marcaram encontros. Após as definições, Lira, com base no acordo feito para sua recondução como presidente, vai ratificar a distribuição dos colegiados e fechar a lista com partidos.
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Há descontentamentos de siglas como PL, que vai acabar não ficando com as seis presidências a que tem direito regimentalmente. Oficialmente, o deputado alagoano afirmou que até esta quarta-feira (8) o processo de rateio terá encerramento.
Depois, será a vez de marcar as eleições de cada uma das 30 comissões, que acontecem sem uma disputa de fato, sendo apenas de caráter aclamativo. Após o pleito e as confirmações, cada colegiado está habilitado para iniciar as atividades.
Em geral, anualmente, os grupos aguardam as definições de rateio e as eleições para iniciar os trabalhos, já que os mandatos na Câmara são de um ano, diferentemente do Senado, onde são de dois anos.
No Senado
Entre os senadores, a falta de consenso para o rateio também é realidade. Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente da Casa, marcou para quinta-feira (9) a reunião com líderes, que vai definir as divisões das 24 comissões permanentes. O horário ainda será confirmado.
Câmara e Senado possuem ainda conselhos de ética, cujas presidências e composição são decididas após encerradas as novelas das comissões permanentes.
Sem consenso, Casa tem 23 partidos para disputar colegiados. Após definições, Lira vai, com base no acordo feito para sua recondução como presidente, ratificar distribuição.
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