A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) defendeu nas redes sociais neste domingo (5/3) que Jair Bolsonaro realizou "um grande trabalho na condução" do Brasil no período em que foi presidente, entre 2019 e 2022.
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"O mundo e grandes líderes mundiais reconhecem que Bolsonaro fez um grande trabalho na condução de nosso país. Aos poucos vamos ganhando o jogo sujo de narrativas construído pela esquerda".
O comentário da parlamentar se refere à participação de Bolsonaro em evento deste sábado (4/3), nos Estados Unidos: a Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), um dos maiores eventos conservadores do mundo, realizado em Washington.
Em agenda que reuniu o ex-chefe do Executivo, o ex-presidente norte-americano, Donald Trump, e o ex-estrategista-chefe da Casa Branca e conselheiro sênior de Trump, Steve Bannon, Bolsonaro voltou a sugerir que "venceu" as eleições de 2022.
O resultado das urnas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), consideradas seguras por estudiosos dentro e fora do país, contudo, mostrou que, apesar de um pleito de placar apertado (cerca de 51% contra aproximadamente 49% dos votos válidos), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) derrotou o concorrente.
Uma das declarações do ex-gestor no evento foi de que é "o mais amado do Brasil". O episódio da facada durante a campanha de 2018, na qual se elegeu, também foi rememorado em seu discurso. Bolsonaro está nos Estados Unidos desde dezembro e foi o primeiro chefe de Estado a não passar a faixa presidencial ao vencedor de uma eleição.
"O Brasil é uma grande nação, muito rica. Mas não se desenvolvia. Populismo, comunismo e corrupção é o que sempre dominou a política brasileira. Por 4 anos, em uma pré-campanha, andei pelo meu país levando a verdade sem me preocupar com os votos".
Bolsonaro e Damares são investigados em uma ação que tramita no Ministério Público Federal seção de Roraima, fruto de uma notícia-crime de parlamentares do PT para apurar possíveis cometimento de crimes pela gestão de ambos no descaso humanitário dos ianomâmis.
A Polícia Federal também apura, diante de determinação do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), que atos e omissões do governo Bolsonaro causaram mortes de indígenas da região, que recebeu ilegalmente aval para que fosse explorada por garimpeiros.
O caso foi revelado pela gestão Lula em janeiro deste ano, mas tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) desde 2020, com relatoria do ministro Luís Roberto Barroso.
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