O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (4/3) que é "o ex mais amado do Brasil". A declaração ocorreu durante discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), maior evento conservador do mundo em Washington, nos Estados Unidos.
"O Brasil é uma grande nação, muito rica. Mas não se desenvolvia. Populismo, comunismo e corrupção é o que sempre dominou a política brasileira. Por 4 anos em uma pré-campanha andei pelo meu país levando a verdade sem me preocupar com os votos. Há dois anos, parei numa pequena cidade do Amazonas, Manacapuru. As pessoa me receberam num porto e pensaram 'o que esse cara sozinho está fazendo aqui'. E eu também me perguntei. Quase ninguém acreditava que eu poderia ter sucesso", disse durante discurso.
Bolsonaro ainda lembrou da facada recebida em Juiz de Fora, na pré-campanha de 2018.
"Fomos crescendo, a esquerda viu que eu era um alvo difícil de ser abatido e um esquerdista filiado a um partido de esquerda, Psol, deu uma facada em mim em setembro de 2018. Com toda certeza, eu sou o ex mais amado do Brasil. Mesmo no leito de morte, montamos um grande ministério com pessoas capacitadas e patriotas", completou.
"Ao longo de quatro anos, assim como todo mundo, enfrentamos a pandemia (e) um conflito entre Rússia e a Ucrânia com reflexos econômicos para todos nós. Fizemos a nossa parte e até o final do ano passado os números da economia bem demonstram que o Brasil foi um expoente nessa batalha", defendeu.
Vacina
Bolsonaro também repetiu "não ter obrigado ninguém a tomar vacina" e que enquanto outros apelam para a ciência, ele defende a liberdade.
"Sempre defendi a liberdade, não obriguei ninguém a tomar vacina no Brasil. Tem certos assuntos no Brasil que são proibidos de serem tratados. Um é a vacina. É o tempo todo: "É a ciência, é a ciência, é a ciência". Eu digo: "É liberdade, liberdade, liberdade"", bradou sendo ovacionado por apoiadores.
O ex-chefe do Executivo está nos EUA desde dezembro do ano passado. Em entrevista recente ao Wall Street Journal, Bolsonaro afirmou que pretende voltar ao Brasil em março. Entretanto, apontou risco de prisão, dizendo que "pode aparecer do nada".
O deputado Eduardo Bolsonaro também participou do evento e chamou Lula de "um dos mais perigosos líderes comunistas, bolivarianos, socialistas do mundo". "Não é coincidência a repetição de absurdos em outros governos na América Latina. Há uma conexão de agendas, como na questão de aborto e gênero", disse.
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