O ministro das Relações Institucionais do governo Lula, Alexandre Padilha, rechaçou que a queda de braço entre o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e o presidente do Senado e do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), possa atrapalhar a tramitação de medidas provisórias (MP) do governo Lula. A declaração foi feita em uma coletiva em frente ao Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (27/3).
Padilha teve reuniões com Lira na sexta-feira, da qual Lula participou, e também no domingo. O ministro afirmou ter confiança no entendimento, tanto das presidências, quanto de deputados e senadores sobre a importância da votação das MPs editadas pelo governo Lula. Ele ainda ressaltou que há um calendário vigente para votação das MPs da gestão Bolsonaro, mas isso não deve atrapalhar a votação das medidas assinadas por Lula no momento oportuno.
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“Eu tive sim com o presidente Lira ontem, tive também na sexta-feira quando ele veio junto ao presidente Lula. As reuniões foram em um tom extremamente amistoso, em tom de diálogo institucional. Não existiu qualquer tipo de ameaça com situação de impasse na visita do presidente Lira. Ontem também, o presidente Lira deixou claro que deverá ter reunião com os líderes da Câmara à tarde de base e oposição. tem um calendário já estabelecido de votação das MPs do Bolsonaro sem prejuízo nenhum do calendário estabelecido pelo governo das nossas MPs”, disse Padilha.
Entre as medidas provisórias editadas por Lula pendentes de aprovação estão projetos como o Bolsa Família de R$ 600, a criação de ministérios, como o da Cultura, do Desenvolvimento Agrário e o da Igualdade Social, e novo Minha Casa Minha Vida.
“Acredito que exista o compromisso das duas casas tanto dos presidentes, como doas deputados e senadores com o conteúdo das MPs. A partir deste compromisso nós vamos construir junto com as duas casas um calendário para que elas sejam aprovadas no tempo adequado e justo exatamente para que esses programas possam dar continuidade no governo federal”, concluiu.
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