Embate

"Não há imunidade parlamentar para canalhice", diz Dino após fala de Moro

O ministro da Justiça criticou neste sábado (25/3) as acusações de ligação entre o PT e o PCC que vêm sendo reproduzidas pela oposição

Victor Correia
postado em 25/03/2023 21:26
 (crédito:  Minervino Júnior/CB)
(crédito: Minervino Júnior/CB)

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, declarou neste sábado (25/3) que acusações de ligação entre o PT e o PCC "não passam de canalhice", e que não há indícios ou provas. Sem citar o senador Sergio Moro (União-PR) que, poucas horas antes, fez uma associação em suas redes sociais entre o partido e a facção criminosa, o ministro afirmou ainda que "não há imunidade parlamentar para proteger canalhice". 

"Essas afirmações de ligação do PT com o PCC não passam de canalhice. Não há indício, prova, nada. Só canalhice mesmo. Lembro que não há imunidade parlamentar para proteger canalhice", escreveu Dino em sua conta no Twitter.

Mais cedo, Moro fez em suas redes sociais uma associação entre Lula e o PT à facção criminosa, questionando a ligação de um dos criminosos envolvidos no esquema com o uso do e-mail "lulalivre1063@icloud.com", apontado durante a investigação da PF.

Oposição aproveita brecha após fala de Lula para atacar o governo

A oposição vem se aproveitando da repercussão de fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no início da semana à TV 247 e a operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) um dia depois, que desmontou um esquema do PCC para atacar autoridades, incluindo o ex-juiz. Um dos principais ataques é o uso de notícias faltas sobre a ligação entre a legenda e a facção criminosa. Na entrevista, Lula declarou que, na prisão, dizia que só ficaria bem após "foder o Moro".

A presidente nacional do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), também reagiu. Em suas redes, a deputada afirmou que Moro "vive da mentira" desde que era juiz. "Na campanha eleitoral, o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] proibiu a divulgação dessa mentira, mas o agora senador não se emenda e volta a delinquir", disse Gleisi.

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