O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta quinta-feira (23/3), que o plano do Primeiro Comando da Capital (PCC) de assassinar, entre outras pessoas, o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) poderia ser mais uma “armação” do ex-juiz.
“Eu não vou falar porque acho que é mais uma armação do Moro, mas eu quero ser cauteloso e vou descobrir o que aconteceu”, ironizou Lula. “É visível que é uma armação do Moro, mas vou pesquisar e perguntar o porquê da sentença. Até fiquei sabendo que a juíza não estava nem em atividade quando deu o parecer para ele, mas isso a gente vai esperar”.
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Lula criticou Moro durante uma visita ao Complexo Naval de Itaguaí, no Rio de Janeiro, onde opera o programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha (ProSub). “Eu não vou ficar atacando ninguém sem ter provas. Eu acho que é mais uma armação e, se for, ele vai ficar mais desmascarado ainda e eu não sei o que ele vai fazer da vida se ele continuar mentindo do jeito que está mentindo”, disse o presidente.
Segundo Lula, "Moro não é minha preocupação"
“Moro não é minha preocupação. A minha preocupação é 215 milhões de brasileiros que estão esperando que a gente possa melhorar a vida deles. É isso que eu vou fazer. E quando eu venho fazer a visita no complexo industrial de defesa, como esse aqui, isso é coisa de causar inveja em 99% dos países do mundo”, destacou.
A Operação Sequaz, deflagrada na última quarta (22/3) e que prendeu nove suspeitos de planejar ataques a autoridades, como Moro e o promotor Lincoln Gakiya, foi determinada pela juíza Gabriela Hardt. Ela chegou a substituir o próprio Moro durante a Operação Lava-Jato, quando ele pediu exoneração do cargo em 2018 para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública na gestão de Jair Bolsonaro (PL).
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