armas de fogo

Fraga acredita que Dino atenderá ‘alguns pontos’ da pauta sobre armas de fogo

Frente Parlamentar da Segurança Pública, conhecida como ‘bancada da bala’, na Câmara dos Deputados, se reuniu nesta quarta-feira (21/3) com o ministro da Justiça, Flávio Dino

Raphael Pati*
postado em 22/03/2023 19:28 / atualizado em 22/03/2023 19:36
 (crédito:  Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

O deputado federal Alberto Fraga (PL) afirmou acreditar que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, atenda a algumas das propostas da Frente Parlamentar da Segurança Pública da Câmara dos Deputados, conhecida como ‘bancada da bala’. Em entrevista à colunista Denise Rothenburg, no CB.Poder - programa do Correio, em parceria com a TV Brasília -, o parlamentar, que é o novo presidente da frente, ainda disse que o governo tentou impedir que a reunião feita ontem à noite (21/3) com a bancada, de fato, ocorresse.

Entre os principais pontos que os parlamentares levaram para o ministro, está o tempo de recadastramento das armas, que atualmente é de 60 dias, conforme um decreto que passou a vigorar a partir do dia 1º de janeiro deste ano. O deputado afirmou que o tempo atual é muito curto, trazendo um exemplo de 2003, quando o mesmo processo poderia ser feito em até 6 anos.

“Acredito que ele vá prorrogar (o prazo). Nós propusemos que ele dilatasse um pouco esse prazo. Nós não somos contra o recadastramento”, defendeu.

Outro ponto que é defendido pela bancada da bala é uma atenção especial aos lojistas que comercializam armas de fogo. Como explica o deputado Fraga, 80% dessa categoria se encontra na inadimplência atualmente. “Cento e cinquenta mil demissões já aconteceram nesse setor. Despachantes, instrutores, empregados das lojas. É uma cadeia que está sendo mexida”, explanou.

Além disso, outra questão levantada pela frente na reunião é a permissão para que as armas vendidas até 31 de dezembro de 2022 sejam liberadas das lojas. Para quem comprou armas de fogo até esse dia, ainda não há a possibilidade de retirar o produto, que está retido obrigatoriamente nas lojas.

“Ele (Dino) disse que viu isso com muita simpatia, o que eu gostei é que ele não se considerou o ‘dono da verdade’, disse que ia analisar ponto a ponto, e que iria nos dar uma resposta na terça-feira (28)”, afirmou o deputado.

*Estagiário sob a supervisão de Mariana Niederauer

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