Lula e ministros fazem minuto de silêncio pelos 5 anos da morte de Marielle

Assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março de 2018, no Rio, segue sem solução. Vítimas foram homenageadas durante reunião ministerial no Planalto nesta terça-feira

Mariana Albuquerque*

postado em 14/03/2023 15:04 / atualizado em 14/03/2023 15:07

(crédito: Mário Vasconcellos/Câmara Municipal do Rio de Janeiro/AFP)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e parte dos ministros de Estado fizeram um minuto de silêncio em homenagem à vereadora do Rio de Janeiro, Marielle Franco, assassinada há exatos cinco anos. O ato foi realizado durante reunião ministerial nesta terça-feira (14/3), no Planalto. Marielle e seu motorista, Anderson Gomes, foram mortos no Rio de Janeiro em 14 de março de 2018; o caso segue sem solução. 

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O presidente da República reforçou, na ocasião, o compromisso estabelecido pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, de concluir a investigação e identificar os mandantes do crime.

"Hoje, ao lado da companheira Anielle Franco, reforcei o compromisso já firmado pelo ministro Flávio Dino de somarmos todos os esforços para descobrirmos quem mandou matar Marielle Franco. #JustiçaPorMarielleEAnderson", escreveu Lula em uma rede social ao divulgar o vídeo da homenagem.

Hoje, ao lado da companheira @aniellefranco, reforcei o compromisso já firmado pelo ministro @FlavioDino de somarmos todos os esforços para descobrirmos quem mandou matar Marielle Franco. #JustiçaPorMarielleEAnderson

: @ricardostuckert pic.twitter.com/PBcYLg7XJs

— Lula (@LulaOficial) March 14, 2023

Anielle Franco, irmã de Marielle e a atual ministra de Igualdade Racial, estava presente na reunião com Lula. Ao fim da homenagem, ela agradeceu o empenho do governo na solução do caso.

"Muito obrigada. Eu acho que, enquanto a gente não conseguir responder quem mandou matar a minha irmã, a gente segue nessa democracia frágil. É muito importante, muito significativo para nós, enquanto família, mas também enquanto governo, ter um governo que de fato se preocupa com o caso e tem, cada vez mais, mostrado estar ao lado para colaborar, para a gente descobrir quem mandou matar a minha irmã", disse.

*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro