O ex-vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS) comentou sobre o caso das joias da Michelle Bolsonaro, avaliadas em R$ 16,5 milhões, que teriam sido um presente de um príncipe da Arábia Saúdita, e disse temer que sobre para algum militar "porque a corda sempre arrebenta para o lado mais fraco".
Estão envolvidos no caso o ex-ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e seu assessor, o sargento Marcos André dos Santos Soeiro, que estavam em uma comitiva no país árabe quando tentaram entrar no Brasil com o conjunto de brincos e colar.
Segundo Mourão, a história pode prejudicar ambos. "O grande temor que está no meio militar, e que deve estar na cabeça do Bento Albuquerque, é que vai sobrar para ele", comentou ao UOL nesta quinta-feira (9/3).
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O senador também foi questionado sobre a postura do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas se limitou a dizer que "é um caso complicado". "Eu era vice-presidente do Bolsonaro e fica muito chato tecer alguma consideração a esse respeito sem ter todos os dados", despistou.
As joias ilegais passaram a ser enquadradas como prova de possíveis crimes, entre eles descaminho, peculato e lavagem de dinheiro.
Segundo um regulamento assinado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso em 2002, é obrigatório que "quaisquer itens recebidos em cerimônias de trocas de presentes, audiências com autoridades estrangeiras, visitas ou viagens oficiais sejam declarados de interesse público e passem a integrar o patrimônio cultural brasileiro".
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro
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