A Controladoria-Geral da União (CGU) realizará uma investigação própria do caso envolvendo as joias dadas pelos sauditas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. O procedimento da CGU, uma Investigação Preliminar Sumária (IPS), tem como objetivo realizar uma análise dos fatos relacionados aos presentes doados pelo governo da Arábia Saudita.
O órgão justificou a entrada na investigação, que já envolve Polícia Federal, Ministério Público Federal e Receita Federal, em função das autoridades que podem estar envolvidas e da possível participação de servidores públicos de diversos órgãos federais no caso da entrada ilegal no país de joias avaliadas em mais de R$ 16,5 milhões, sem contar o estojo masculino destinado a Bolsonaro.
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O órgão informou em nota que o procedimento investigativo aberto, o IPS, tem um caráter preliminar, que não busca responsabilizar ninguém, mas que pode resultar no arquivamento do caso, se não se confirmarem indícios de infração; na instauração de um processo administrativo disciplinar, para a responsabilização de servidores envolvidos em infrações; ou em caso de indícios de uma infração menor, na celebração de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).
A CGU também informou em nota que, durante o processo de investigação, as informações e documentos apurados serão mantidos em sigilo até o fim das investigações e arquivamento do processo ou julgamento dos servidores envolvidos.
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