O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), marcou para esta segunda-feira (6/3), às 19 horas, uma reunião de líderes. O encontro, que ocorre em geral semanalmente na Residência Oficial, deve avançar, em razão do calendário atrasado, com as divisões partidárias das comissões permanentes.
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O rateio é o principal entrave do parlamentar alagoano no momento. A previsão, considerando a agenda anual da Câmara, é de que os colegiados tenham suas presidências e composições "empossadas" até a segunda semana de março. Nenhuma está tendo atividades, por conta da lacuna.
A divisão das 30 comissões entre 23 siglas enfrenta resistência, sobretudo nos colegiados considerados estratégicos. Algumas, porém, já têm destinação certa: Constituição, Justiça e Cidadania, para o PT, que terá também a de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável — que chegou a ser cobiçada pelo PL e pelo PP.
O PL vai ficar com a Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, e o PP com Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural. A disputa se dá também em torno do número de comissões a que cada partido terá direito, já que o Regimento Interno não será aplicado na íntegra. Lira não vai entregar ao PL o total com que a sigla poderia ficar: seis.
A soma tem relação com o acordo que Lira fez para garantir a recondução como presidente da Casa. Partidos de bancadas menores, como PDT e PCdoB, ficarão com uma comissão, cada.
Após a divisão, o debate entre líderes passa a ser em torno das indicações para presidente, que passa também pela apreciação de Lira. Se o parlamentar barrar, o partido não poderá levar o nome adiante.
No Senado, a discussão está no mesmo patamar. A expectativa é de que na Casa a novela seja encerrada na quarta-feira (9/3). O Senado conta com 24 colegiados permanentes.
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