O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou neste sábado (4/3) que sua "missão como presidente ainda não acabou". A declaração ocorreu durante discurso na Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC), maior evento conservador do mundo em Washington, nos Estados Unidos.
"Nessas terras eu me sinto no Brasil. A terra da liberdade, do progresso e da ordem. É o que muito político promete, mas não cumpre. Não é fácil ser político, ao menos para aqueles que querem honrar sua palavra e ajudar as pessoas. Eu agradeço a Deus pela minha segunda vida e também pela missão de ser presidente por um mandato. Mas sinto, lá no fundo, que essa missão ainda não acabou".
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Bolsonaro ainda teceu indiretas a ex-presidente Dilma Rousseff, chamando-a de "comunista".
"Eu venho de uma família pobre. Jamais esperava ser presidente do Brasil, mas quando vi uma comunista ser reeleita no meu país, eu resolvi enfrentar esse desafio. Tinha um passado de 15 anos de exército e 30 de parlamento. E ao longo da campanha me segurei numa passagem bíblica, joão 8;32: 'e conhecereis a verdade e a verdade vos libertará'", disse emocionado.
Retorno para o Brasil
Ensaiando um retorno para o Brasil, o ex-presidente afirmou que deverá voltar ao solo brasiliense em março. O ex-chefe do Executivo vem sendo cobrado pelo partido a tomar frente na oposição na gestão do presidente Lula. Ele deixou o país ainda no ano passado, dois dias antes do final de seu mandato e corre o risco de ver novas lideranças surgirem em seu lugar, além da perda de capital político.
Em entrevista ao jornal norte-americano The Wall Street Journal, Bolsonaro disse que deve voltar no próximo mês, mas reconheceu o risco de prisão. “Uma ordem de prisão pode aparecer do nada". Uma das principais ações que representam essa preocupação é a que trata do suposto cometimento do crime de genocídio contra indígenas ianomâmi. Além disso, Bolsonaro também corre o risco de ficar inelegível.
À publicação norte-americana, Bolsonaro disse que o movimento de direita no Brasil está vivo e precisa continuar. E reiterou ser “o único político capaz de assumir o posto de líder nacional da direita e fazer frente a Lula". Em uma mudança de tom, alegou que teria outra postura diante da pandemia de covid-19. “Eu não diria nada, deixaria o problema para o Ministério da Saúde”, além de negar envolvimento nos ataques terroristas do dia 8 de janeiro.
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