Um grupo de cinco senadores da oposição ao governo Lula esteve reunido, no início da tarde desta quinta-feira (2/3), para pedir ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), maior celeridade no andamento dos processos dos presos no dia 8 de janeiro, pelos atos terroristas na capital federal. Participaram da reunião os senadores Eduardo Girão (Novo-CE), Carlos Portinho (PL-RJ), Wellington Fagundes (PL-MT), Rogério Marinho (PL-RN) e Teresa Cristina (PP-MS).
“Levamos para ele [ministro Moraes] as nossas preocupações em relação à questão do processo em si. Nós entendemos que é um grande número de pessoas que foram detidas no dia 8. Vimos a necessidade de trabalharmos, o que de fato já está acontecendo, a individualização das culpas”, salientou Marinho, após a reunião. Ainda segundo o senador, Moraes já busca providenciar mutirões junto à Defensoria Pública e aos advogados dos apenados.
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Marinho disse, ainda, ter a expectativa de que, ainda este mês, parte dos presos possa responder em liberdade pelas respectivas participações nos atos. “Nós temos hoje ainda 700 presos que remanescem nos dois sistemas, tanto na Colmeia como na Papuda, e nós esperamos que nos próximos 15, 20 dias nós tenhamos grande parte dessas pessoas identificadas, depois processadas pelos eventuais delitos e liberadas para que possam responder em liberdade sobre seus respectivos casos.”
O senador ainda afirmou que a própria Comissão Mista Parlamentar de Inquérito (CPMI), que está pronta para ser instalada no Congresso Nacional, pode auxiliar com tais desfechos. Apesar disso, os parlamentares seguirão acompanhando as investigações do STF. Na última semana, o grupo esteve reunido com a ministra Rosa Weber. A reunião de hoje foi solicitada por meio de um ofício, e foi atendida em menos de 48 horas.
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